segunda-feira, agosto 16, 2010

Coração Inquieto - Capítulo 23

Eu me vesti tão devagar quanto pude, tentando fazer o tempo passar. Desse jeito assim que eu chegasse no andar de baixo minha mãe estaria me puxando porta afora para ir fazer compras, e eu não teria tempo para ver Luke.

A batida na minha porta me fez pular.

“Desculpe, eu não quis te assustar.” A voz de Luke fez as feridas e os machucados pulsarem.

“O-o que você quer?” Eu sussurrei muito baixo para que mais alguém pudesse ouvir.

Luke cruzou o quarto e pegou meu rosto brutalmente em suas mãos, colidindo seus lábios nos meus. “Eu senti sua falta. Não posso aparecer para dizer olá?”

Como os seus pensamentos estão passando pelo meu pai? Eu queria mais do que tudo que meu pai pegasse algo em sua mente.

Luke me beijou mais uma vez. Meu estômago virou. “Eu sou fera assim.” Luke riu.

“Tenho que ir.” Eu disse suavemente e peguei minha bolsa enquanto caminhava em direção ao corredor.

A mão de Luke apertou a parte de trás do meu pescoço. Mordi o lábio para evitar um grito. Pai, venha aqui! Luke não teria idéia que eu o chamei. Eu estava aliviada de ter meu pai vindo com Luke me tratando do jeito que ele estava fazendo.

Mas, para minha sorte, Luke deixou sua mão cair e rosnou. “Você chamou ele aqui em cima? Você vai pagar por isso.” Ele sibilou em meu ouvido assim que meu pai apareceu na nossa frente.

“Qual é o problema?” Os olhos do meu pai examinaram nossos rostos.

Luke sorriu cordialmente e colocou seu braço ao meu redor. “Ela está pronta para ir.”

“Obrigada, Luke.” Meu pai pareceu examiná-lo por mais tempo que o necessário. Ele pegou minha mão e me fez caminhar na sua frente ao descer as escadas. Eu não sei se Luke estava seguindo o meu pai ou não, mas por enquanto eu me sentia segura.

“À que horas as moças vão estar em casa?” Luke perguntou enquanto reaparecia detrás do meu pai.

“Estaremos em casa mais tarde essa noite. Alice quer limpar a cidade hoje.” Minha mãe suspirou. Eu sabia que ela não estava ansiosa para um dia de compras, mas acho que o meu pai a está fazendo ir.

“Ok então, volte logo para mim.” Luke disse calorosamente.

“Eu irei.” Lutei para manter minha voz calma.

“Vamos lá.” Minha mãe estendeu sua mão para eu andar na sua frente.

Ela colocou o braço ao redor dos meus ombros e eu pude facilmente sentir a dor do machucado da mão do Luke no meu pescoço mais cedo.

Nós caminhamos a pequena distancia até a casa da tia Rosalie. “Ei, mãe?” Perguntei assim que passamos pela porta.

“Hmm?”

“Se eu te fizer uma pergunta, não importa o quê, você me responderia sinceramente?”

“É claro,” ela ficou na minha frente me fazendo parar. “Querida, o que é?”

“Alguma… alguma vez o papai… Hmm…” Respirei fundo. “Alguma vez o papai bateu em você? Porque ele estava bravo com você?”

O sorriso de minha mãe desapareceu e seus olhos se estreitaram. “Não!” Ela gritou. “Ele nunca faria isso! Por que você me perguntaria algo assim?”

“Foi apenas uma pergunta.” Dei de ombros.

“Não, não foi.” Ela discordou.

“Serio, mãe, foi só uma pergunta.” Eu lhe assegurei.

“Renesmee tem algo que você precisa me dizer? Você sabe que não precisa nem mesmo dizer em voz alta se está com medo.”

Minha mente estava gritando para contar para ela. Para apenas colocar o pensamento em sua cabeça, mas ela me puxou contra seu corpo num abraço apertado, seu cheiro me lembrando que eu precisava protegê-la. Eu preferia arriscar minha vida do que ver a dela se acabar. Eu sei que toda a minha família lutaria por ela, mas não valia a pena arriscar. Por que envolver outros sete vampiros quando Luke só queria a mim? Respirei fundo antes de falar, “Juro, foi só uma pergunta. Eu sei como o temperamento do papai fica às vezes, mas foi errado eu ter feito uma pergunta tão idiota.”

“Não foi uma pergunta idiota, querida.” Ela beijou minha testa e nós continuamos andando.

“Pronta?” Ela perguntou antes de abrir a porta da casa da tia Rosalie.

“Sim!” Eu disse empolgada.

“Ei!” Alyssa pulou em nossa direção, parando de repente quando me viu.

“O que você fez?” Ela ofegou.

“Ela caiu.” Minha mãe observava Alyssa, tentando encontrar algo. Mas Alyssa não me viu noite passada.

“Onde está o seu marido?” Tio Jasper perguntou enquanto entrava na sala de estar.

“Ele está em casa com Jacob e Luke. Quando você e Emmett vão passar lá?” Minha mãe perguntou, mas ele não estava olhando para ela. Ele estava olhando fixamente para mim, bem, olhando para meu rosto.

Por favor não surte. Estou bem. Fechei os olhos e criei uma visão de mim caindo da escada na casa de Melissa.

“Ok.” Tio Jasper disse cautelosamente. Ele pegou meu rosto em suas mãos para olhar meus cortes. “Você precisa conversar?” Ele me perguntou calmamente. Minha mãe tinha saído do meu lado para ir conversar com tia Alice e tia Rosalie.

Eu balancei a cabeça. “Não tenho nada para dizer. Você não podem apenas perceber que não sou a pessoa mais coordenada?! Quando mamãe era humana você imaginava o pior toda vez que ela aparecia com um machucado ou um corte novo?”

“Ok, ok! Eu entendo, mas se tiver alguma coisa que você possa estar escondendo você percebe o quão facilmente você pode colocar esse pensamento dentro de uma de nossas cabeças. Qualquer uma de nossas cabeças.” Os olhos do tio Jasper estavam fixados nos meus.

Eu percebi que isto estava ficando muito difícil para esconder. Suas palavras eram similares as da minha mãe na conversa que tivemos vindo para cá. Mas, eu sabia que eles não poderiam fazer nada até que eu falasse qual era o problema. Eles podiam apenas fazer suposições no momento. A menos que um deles tentasse tirar isso de mim a força, mas eu sabia que eles não chegariam a esse ponto. Balancei a cabeça de novo.

“Não, nada.” Dei de ombros e passei por ele antes que ele pudesse me interrogar mais um pouco.

“Emmett, vamos lá.” Tio Jasper disse impacientemente e desapareceu porta afora.

Eu vi tio Emmett dar um beijo de despedida em tia Rose e Alyssa antes de bagunçar o cabelo da tia Alice e dar um soco no braço da minha mãe. Ele caminhou até mim e beijou minha testa. “Desajeitada.” Ele riu e desapareceu. Pelo menos um de seis vampiros parecia acreditar nas minhas mentiras.

“Vamos, eu vou dar um jeito nisso.” Tia Alice pegou minha mão e me guiou em direção ao banheiro de Alyssa.

Depois de meu rosto estar rebocado com maquiagem eu parecia razoavelmente normal.

Após comprarmos metade da cidade, deixamos nossas sacolas no carro da tia Rosalie para os homens descarregarem.

Eu congelei na entrada quando vi meu pai dando um tapinha camarada nas costas de Luke quando ele arremessou uma bola no buraco. Estavam todos na minha sala de jogos jogando bilhar. “Cadê o Jake?” Perguntei quando notei que ele não estava no cômodo.

“Ele está lá fora correndo, ele queria checar algumas coisas com o bando.” Meu pai não tirou os olhos da mesa. “Vocês se divertiram?”

“Sim, compramos nosso guarda roupa de inverno.” Sorri, animada.

“Que bom.” Meu pai não estava realmente me ouvindo. Ele fez o seu lance e se endireitou ficando reto. “Acho que tenho que trazer todas as sacolas agora.”

Minha mãe passou rapidamente por mim e apareceu nos braços do meu pai. “Com certeza tem.” Ela riu e o beijou. Suas costas esbarraram em Luke e ele sorriu para mim. Sua expressão era maléfica. Eu ofeguei e olhei para meu pai. Ele não pareceu ler nada em seus pensamentos.

“Diga, Bella,” Luke colocou sua mão no ombro dela, e eu fechei meus punhos.

Ela virou nos braços do meu pai para olhar para Luke. “Sim?” Ela perguntou calorosamente. Eu queria gritar para o meu pai arrastá-la para longe dele, mas nenhum dos dois viu o perigo que estava bem na cara dela.

“Você se importaria se eu levasse Renesmee para conhecer o Cooper? Ele tem perguntado porque eu não a levei para minha casa.”

Não! Por favor diga não!

Minha mãe olhou para meu pai, deixando ele decidir.

“Eu não vejo problema nenhum com isso. Estávamos apenas indo caçar de qualquer jeito.”

“Oh, bem isso vai funcionar perfeitamente.” Luke disse animado.

“Mas, eu quero ir caçar.” Eu disse rapidamente.

Luke veio rapidamente até mim e beijou minha bochecha. Eu lutei comigo mesma para não me encolher. “Não se preocupe, eu te levarei no caminho.”

É claro que você vai. Pensei, e suas mãos se apertaram ao redor da minha, um sorriso sempre em seu rosto. Ele realmente fez isso na frente dos meus pais? Eu olhei para para ver se algum deles tinha percebido, mas, é claro que eles estavam distraídos um com o outro. Por que eu tinha que ter pais que prestavam tanta atenção um no outro?

Eu queria implorar para meu pai não deixar, mas então de novo eu estava feliz que ele estava levando minha mãe para longe de Luke.

“Estaremos em casa antes das onze. Por favor esteja em casa antes disso.” Meu pai disse enquanto beijava minha testa.

“Estarei.” Prometi. Eu assisti eles irem embora e senti vontade de chorar. Alyssa estava segura com meus avós pela noite.

Permaneci de pé junto a porta da frente, minhas costas pressionadas contra ela. Luke esperava nas sombras perto da cozinha. Eu podia ouvir sua respiração saindo rapidamente. Comecei a me virar lentamente para abrir a porta da frente, mas sua mão me parou. Seus dedos se afundaram em meu pulso, eu podia sentir o osso quase se quebrando.

“Olhe para você!” Ele gritou e me deu um soco no peito. Eu cai no chão ofegando por ar. Sua mão puxou meu cabelo para me fazer olhar para ele. “O que é toda essa porcaria no seu rosto?”

“Maquiagem. Minha tia ajudou a esconder as marcas.” Eu disse sem ar.

“Você contou a alguém?”

“Você ainda esta vivo, não está?” Rosnei.

A mão de Luke me deu um tapa em meu rosto. “Você não vai falar comigo desse jeito.”

“Por que você estar fazendo isto? O que eu fiz? Como você está conseguindo esconder isso de Alice e do meu pai?”

“Fácil, Edward me explicou que Alice não consegue ver você. Sendo assim qualquer decisão que eu faça envolvendo você cega as visões dela. E eu não fiz a decisão de matar sua mãe ainda. Quanto a Edward, bem, muita concentração. Nós vampiros puros temos muito espaço em nossas mentes para nos manter distraídos. Não é tão difícil assim.” Ele piscou para mim e então roçou suavemente as costas de sua mão em minha bochecha. “Você sabe o quão linda você é?” Ele disse enquanto me beijava. “Eu tenho que ter certeza que você sabe que é minha.” Ele rosnou.

“Não, eu não sou! Eu não pertenço a ninguém!” Chorei.

“Sim, pertence! Você não pode me deixar nunca. Pense em como o seu pai iria reagir quando ele perceber que a morte de sua linda mulher foi culpa sua.”

“Você não conseguirá tocar em minha mãe! Ela tem toda a minha família pra protegê-la, e mais lobos do que você pode sequer sonhar.” Recebi um soco no estômago por falar daquele jeito.

“Eu vou ter terminado antes da sua família ao menos perceber o que aconteceu. Ela dirige para a escola sozinha todos os dias. Ela senta sozinha em seu escritório na maioria das noites esperando você dormir então Edward faz dela sua -”

“Cala a boca!” Eu gritei. “Você é um monstro doentio! Vá embora, eu não quero mais te ver! Vá!”

“Você não pode me deixar!” Luke gritou. Suas mãos se fecharam ao redor da minha garganta, cortando todo o meu ar. “Não é uma droga que você precise de ar?”

“Por favor,” eu ofeguei.

“Se eu não posso ter você, ninguém terá.” Ele sibilou no meu ouvido.

Era isso, ele ia me matar. Talvez ele fosse embora depois de terminar comigo. Talvez ele deixasse minha mãe em paz.

Os rostos de meus pais lampejaram em minha mente, imagem de quando eles viessem para casa e percebessem o que tinha acontecido. A dor nos olhos deles era suficiente para me manter lutando. Fechei os olhos e decidi mandar meus pensamentos para o homem que tem sido meu herói desde o dia que nasci. O primeiro que me segurou nos braços. A primeira pessoa em quem eu pousei meus olhos. Eram memórias fracas, mas eu conseguia ver o seu rosto claramente.

Papai, por favor esteja perto o suficiente para me ouvir. Me lembrei exatamente de como eu consegui os cortes que ele pensou que eram de uma queda. Eu lhe mandei imagens do que estava acontecendo comigo agora. Eu sinto muito que menti para você. Ele iria atrás da mamãe se eu contasse para alguém. Deixei meus pensamentos fluírem para sua mente.

A mão de Luke se apertou ao redor do meu pescoço e ele bateu minha cabeça com força na parede atrás de mim. “Você está contando para eles, não está? Eu vou te matar agora, sua mãe está morta!”

“Ele ouviu isso também.” Sufoquei. Ele ficou de pé e me chutou forte no estômago antes de desaparecer.

Tinha acabado por enquanto. Eu me curvei em uma bola esperando o segundo round começar.

“Renesmee!” A voz do meu pai vibrou com raiva. A porta da frente foi arrancada das dobradiças enquanto ele a arrebentava. Tio Jasper e tio Emmett estavam atrás dele. Minha mãe passou pelo meu pai, seu peito subindo e descendo enquanto ela ofegava, seus punhos cerrados. Eu a vi farejar o ar uma vez e então olhar diretamente para mim. Escondi meu rosto, esperando pela gritaria começar porque eu tinha mentido para eles.

“Edward.” Minha mãe ofegou enquanto caia de joelhos ao meu lado. “Fique de pé querida, onde ele…” A voz da minha mãe foi diminuindo, se tornando um rosnado. Eu nunca ouvi um rosnado tão selvagem rasgar seu peito, e eu já a vi brava antes.

“Em todo lugar.” Eu senti os soluços começando a fazer meu peito vibrar.

Ela me ajudou a ficar de pé, e ela e meu pai começaram a inspecionar todos os meus novos cortes e machucados. Meu pai levantou sua mão e a pousou suavemente sobre a marca da mão de Luke em meu pescoço. Eu vi seus brilhantes olhos dourados imediatamente ficarem negros de raiva. Eu quase esperava fogo saindo de seu nariz e ouvidos.

“Onde ele está?” Ele rosnou com ódio. Meu pai me colocou seguramente ao seu lado, e eu finalmente era capaz de respirar aliviada.

“Vamos seguir o cheiro dele.” Tio Emmett sibilou.

Meu pai me deixou e caminhou até meus tios. Eles estavam agachados e prontos para saltarem ao primeiro sinal de perigo.

“Não! Ele está esperando isso!” Eu me virei para me agarrar a minha mãe. “Ele virá atrás de você! Ele disse que viria. Ele sabe que eu deixei papai ouvir meus pensamentos!” Minha mãe me apertou contra seu peito, e eu deixei os soluços saírem.

“Ele não irá me tocar.” Ela me assegurou.

“Ele sabe quando você esta sozinha!”

“Pai, você tem que tirá-la daqui! É tarde demais para mim. Tire a mamãe daqui, por favor! O escudo dela não pode protegê-la dele!” Implorei.

“Não, não, NÃO!” Meu pai correu em minha direção, me pegando em seus braços. “Ninguém vai tocar em nenhuma de vocês. Eu juro!”

“Mas-“

“Não, Renesmee!” Meu pai gritou. Ele se ajoelhou na minha frente, seus olhos ainda tão pretos quanto a noite. “Ninguém toca na minha filha e escapa impune.” Ele rosnou. Parecia incomodá-lo olhar para o meu rosto, então eu virei as costas para ele. Ver apenas o fazia ficar com mais raiva.

“Vamos lá!” Tio Jasper começou a caminhar em direção a porta dos fundos.

“Que diabos…?” Jacob olhou para a porta quebrada, e seus olhos vasculharam o cômodo freneticamente até que ele encontrou o que estava procurando. Assim que seus olhos caíram em mim todo o seu corpo começou a tremer. Pelo olhar no rosto dos meus pais Jacob sabia exatamente o que tinha acontecido.

“Luke.” Jacob disse o nome dele com acidez em sua voz. Seu contorno virou um borrão e meu pai e meus tios o empurraram em direção a porta da frente. “Me soltem, eu estou bem!” Ele vociferou. Ele empurrou os três e correu em minha direção.

“Desculpe, Jake.” Eu sussurrei.

“Oh, querida.” Vi uma lágrima escorrer de seus olhos antes que ele a secasse. “Eu vou matá-lo. Ele é meu! Ninguém toca em você desse jeito. Você está segura agora. Tudo vai ficar bem.” Jacob sussurrou, e eu me senti segura. Sua palavras me mandaram uma onda de tranqüilidade.

“Jake.” Eu chorei e atirei meus braços ao redor de seu pescoço.

“Vai ficar tudo bem.” Ele disse, colocando suas mãos no meu quadril para me afastar.

“Bella, fiquei aqui com a Nessie. Ele não vai chegar a nenhum lugar perto dela!”

“Entendido, Jake.” Minha mãe colou suas mãos em meus ombros. Eu agradeci seu toque frio nos meus músculos doloridos.

“Bella, traga Carlisle até aqui. Faça Esme levar Alyssa para mais longe daqui.” Tio Emmett ordenou.

Jacob beijou minha testa, meu pai me abraçou apertado e prometeu que Luke nunca mais iria me tocar de novo. Ele se inclinou atrás de mim e colocou as mãos em ambos os lado do rosto de minha mãe. “Mantenha nossa filha segura.” Ele sussurrou contra os lábios dela.

“Irei.” Ela jurou.

Meu pai olhou para mim mais uma vez antes de dar as costas para nós.

“Edward!” Minha mãe o chamou. Ele virou para olhar para ela. “Me faça um favor, faça doer.” Sua voz era fria.

Lágrimas quentes caíram pelo meu rosto. Eu queria implorar para eles não irem, mas minha voz estava perdida em algum lugar. Eu nem mesmo tinha o controle de meus lábios.

“Pode deixar.” Ele rosnou.

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