Nota da autora: Essa história continua bem onde Coração Inquieto parou. Renesmee e Jacob estão em sua lua de mel. Essa história será no ponto de vista de Renesmee (para começar). Eu posso trocar para outros personagens na medida que a história progrida.
Começamos nossa lua-de-mel nas Bermudas, e passamos 4 dias lá. As ilhas que visitamos pareciam todas iguais depois de um tempo: lindo mar azul, cabanas na água, nosso próprio refúgio. Era como se estivéssemos vivendo no nosso próprio mundo. Meus pais se esforçaram em ter certeza de que tínhamos tudo que precisássemos. Meu pai deve ter estado no comando de fazer os planos da viagem. Cada vez que colocávamos o pé em um barco ou avião, havia uma pessoa lá para nos guiar para nosso quarto.
Eu liguei para meus pais a cada dois dias. Tinha que admitir, eu sentia muita saudade deles. Ele davam apoio para que eu ficasse e continuasse o resto da minha viagem, ao invés de voltar para casa. Apesar de que quando eu mencionei que tenho estado doente todas as manhãs desde que saímos dos EUA eles tem me perguntado constantemete sobre minha saúde. Ambos conversaram com Jacob, e até tê-lo me vigiando me deixava desconfortável.
“Bom dia.” Jacob disse enquanto se sentava na cama ao meu lado.
“Oi.” Eu disse roucamente, apertando meus olhos com o forte sol que brilhava através de nossa cabana. Nós estávamos privados de qualquer outro hóspede no resort, mas toda a cabana era aberta para o oceano ao nosso redor. Mas não era tão lindo quando o sol me cegava nas manhãs.
“Como você está se sentindo essa manhã?”
Sentei e peguei a garrafa de água das mãos de Jacob. “Você já foi nadar?” Eu perguntei, passando meus dedos por seu cabelo molhado.
Ele deu de ombros. “Eu estava acordado e você não.”
“Você poderia ter me acordado. Eu teria ido nadar com você.”
Jacob riu. “Eu sei que teria, mas pensei que você precisava dormir.”
“Jake?” Perguntei, pensando porque ele estaria tão preocupado com o que comi e quanto tempo eu dormi. “Sobre o que meus pais tem conversado com você? Sobre eu estar doente? Sobre eu…”
Encarei ele de olhos arregalados. Seu sorriso respondeu a pergunta que eu deveria ter estado fazendo a mim mesma desde o primeiro dia que me senti tonta.
“Eles pensam que estou grávida?” Eu meio que gritei estridente. O sorriso enorme de Jake cresceu ainda mais enquanto ele assentia.
“Não estamos nem um pouco perto de um teste de gravidez para descobrir, então apenas temos que esperar mais algumas semanas até que cheguemos em uma cidade de verdade.”
Jacob se deitou ao meu lado na cama, seus braços me segurando apertado. “Eu não queria dizer nada porque queria que você mesma percebesse.”
“Eu nunca pensei nisso como uma possibilidade.”
“Bem, comece a pensar nisso como uma,” sua mão descansou em meu estômago. “Pode ter uma pessoinha nossa aí.”
“Acabamos de nos casar, Jake.”
“E daí?”
“Ei?” O tom de Jacob era cauteloso. Ele tocou as linhas em minha testa. “O que está errado?”
“Não posso estar grávida, Jake. Eu perderia o bebê assim que eu parasse de crescer.”
“Mas você ainda está crescendo, então esse é um bom sinal.”
“Um bebê? Nós. Pais?” Eu não conseguia acreditar. Eu não conseguia me ver como uma mãe. Explodi rindo e Jacob se afastou de mim, surpreso.
“Meus pais… meus pais adolescentes poderiam ser avós?” Perguntei entre minhas gargalhadas. Lágrimas deslizaram por meu rosto porque eu estava rindo tanto. Jacob se juntou comigo depois que eu destaquei meus pais sendo avós.
“Quem diria que Bella seria a avó dos meus filhos?” Jacob gargalhou. “Acho que eles seriam contra toda a coisa de chamar eles de “vovó” e “vovô”.” Ele adicionou entre seus risos.
Fiquei séria enquanto pensava sobre isso. “Então, eles suspeitam que eu estou… grávida? Como eles estão reagindo?”
“Sua mãe gritou comigo por 20 minutos, e seu pai se recusou a conversar comigo por dias.”
“Uau,” eu arfei. “Realmente eu tenho estado desligada.”
Ele se inclinou e beijou meu pescoço. “Você tende a ficar assim quando tem outras coisas na sua cabeça.” Sua mão deslizou por baixo da camiseta que eu estava usando, e eu travei meus braços ao redor de seu pescoço. Ele moveu nossos corpos e agora estávamos deitados. Ele se posicionou para que estivesse em cima de mim, e seus lábios fizeram uma trilha de fogo através de minha clavícula.
Seu maior medo é me ver passando pelo o que minha mãe passou, e pelo medo que posso ver em seus olhos, eu também não quero passar por isso. Mas ele estava triste porque ele queria que eu estivesse grávida caso eu não estivesse. Vida de casados é complicada.
Jacob e eu andamos de mãos dadas pela linda praia no Taití. A água, como todas as outras praias, era de um incrível azul. Não haviam ondas, mas a calma era legal. Pacífica. Paraíso.
Estávamos com ordens restritas de não viajarmos para Itália, e esse era um dos lugares que eu queria ver. Mas quando descobri que o Volturi morava lá, eu rapidamente dei minha palavra que não colocaríamos os pés em nenhum lugar próximo de lá. Jacob concordou.
“Você está muito quieta essa noite.” Jacob disse, apertando minha mão.
Dei de ombros e suspirei profundamente. “Apenas pensando.”
“Compartilhe.” Ele sorriu com vontade.
“Você está pronta para ir para casa, não está?” Ele disse depois de uns momentos de silêncio.
Olhei para a brilhante lua e assenti. “Sinto saudades de casa.” Sentia saudades dos meus pais.
“Eu sei que você sente.” Percebi a dor em sua voz.
Entrei na sua frente, fazendo com que ele parasse de andar. “Mas estou me divertindo como nunca. Honestamente. Tem sido incrível.”
Ele sorriu e se inclinou para beijar o topo da minha cabeça. “Sim, tem sido.. Ter você somente para mim tem sido fantástico.” Ele estava certo sobre isso. Teve dias que não tínhamos nem que preocupar em sair da cama. Não haviam distrações para nos forçar a levantar. Tínhamos que nos preocupar apenas conosco. Isso era legal.
“Também sinto saudades de casa.” Ele sussurrou, seus lábios em meu ouvido.
“Deve ser difícil ficar longe do bando.”
Ele balançou sua cabeça. “Nah, já nos separamos antes. É apenas estranho ficar longe de todos por tanto tempo.”
Assenti. Eu não podia discordar com ele nisso.
“Ness?” Jacob disse alguns minutos depois que começamos a conversar de novo.
Olhei para ele. Ele estava me encarando, um sorriso brincando nos cantos de seus lábios. “Vamos voltar para casa.”
“Mesmo?” Eu tentei esconder a animação em minha voz.
“Sim. Eu vejo o quanto você sente falta da sua família, e eu também sinto. Já estamos fora por 2 meses. Você poderia voltar para as aulas em tempo de quisesse. Ainda tem uma semana ou duas antes de começarem.”
“Você quer voltar com tanta pressa para nossas vidas?”
“Por que não?”
Dei de ombros. “Não sei…” Olhei para ele, meu sorriso combinando com o seu. “Vamos para casa.”
Ele riu, se inclinando para me beijar.
Eu me afastei e me curvei para jogar água nele. Nós já estávamos em trajes de banho, então tudo bem.
“Ei!” Ele gritou quando me virei e corri dele.
Seus braços me pegaram pela cintura, puxando minhas costas contra seu peito, e ele nos jogou na água. Estávamos na nossa própria parte privada na praia, então não estávamos incomodando ninguém. Ele me virou em seu abraço e eu travei meus braços e pernas ao seu redor.
Na manhã seguinte Jacob fez nossas malas enquanto eu liguei para a linha aérea e depois para meus pais para deixá-los saber que estávamos voltando para casa.
“Oi, querida.” Minha mãe disse antes mesmo que o telefone tocasse uma vez sequer do meu lado da linha. “Você está bem?”
“Estou sim. Jake e eu estamos voltando para casa. Chegaremos meio-dia amanhã.”
“Casa? Por que? Você está – “
“Eu não estou doente, sem barriga de grávida, nós apenas queremos ir para casa.”
“Okay.” Ela disse feliz. “Estaremos lá para buscá-los. Tenham uma viagem segura de volta.”
“Teremos.” Eu disse e desliguei o telefone.
“Estamos prontos?” Jacob perguntou enquanto colocava as ultimas de nossas malas no carrinho para levar para o carro.
Eu assenti. “Tudo pronto.”
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